Simplificando a Reforma Tributária: Economistas

Com a chegada da Reforma Tributária, através da LC 214/25, os economistas também entram na lista de profissionais que podem pagar menos impostos — desde que atendam a algumas condições específicas. A proposta da reforma é modernizar o sistema tributário, reduzir distorções e criar um ambiente mais justo para quem presta serviços técnicos e intelectuais. Para os economistas, isso se traduz na possibilidade de uma redução de até 30% sobre o IBS (Imposto sobre bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre bens e serviços).

Quem pode se beneficiar?

O benefício é voltado para sociedades compostas exclusivamente por economistas, desde que todos os sócios estejam habilitados na profissão e devidamente registrados no respectivo conselho profissional. Além disso, os serviços precisam ser prestados diretamente pelos próprios sócios, com atuação técnica reconhecida. Não pode haver pessoa jurídica como sócia, e a atuação da empresa deve estar restrita a atividades compatíveis com a habilitação dos sócios.

E o Simples Nacional?

A nova lei mantém o Simples Nacional para os profissionais que se enquadrarem como micro ou pequenas empresas. Nenhuma mudança nesse ponto, o que garante estabilidade para quem já opta por esse regime. No entanto, a grande novidade está na possibilidade de recolhimento do IBS e da CBS fora do DAS. Ou seja, o economista poderá escolher tributar essas parcelas separadamente, fora do Simples Nacional.

Essa alternativa pode ser vantajosa para quem realiza operações com maior volume de serviços ou que acumula créditos tributários que não seriam aproveitados no Simples. É uma mudança que exige mais planejamento contábil, mas que pode significar uma economia relevante para escritórios mais estruturados.

Fique Atento!

A reforma traz novos caminhos, mas também exige mais organização e planejamento. Para os economistas, que já estão acostumados com análise de cenários e tomada de decisão baseada em dados, essa é uma oportunidade concreta de melhorar a eficiência fiscal.

O momento é ideal para revisar a estrutura societária, garantir regularidade profissional e avaliar a melhor estratégia de tributação. Quem se organizar bem, pode colher os frutos dessa nova fase com mais tranquilidade e economia.